Para não esquecer

Para não esquecer

22 de setembro de 2018 6 Por jugomes

Às vezes me esqueço que tenho uma doença. Até porque me sinto muito bem, não tenho sequelas aparentes e em comparação, vejo casos tão sérios, de pessoas incapacitadas, lutando muito para fazer as coisas mais simples no dia-a-dia que penso que o meu caso nem deveria contar. Mas aí é que mora o perigo. E do nada ela dá um alô pra te lembrar que a EM está aí, à espreita e que não se pode dar mole.

Passei por umas tensões emocionais ao longo desse último mês e semana passada comecei a sentir novamente, ainda de forma leve, dormências nos pés, um leve desconforto ao caminhar e uma diminuição da potência muscular das pernas, assim como foi quando tudo começou. Já fiquei quase apavorada e pensei que seria muito azar ter um surto da doença logo depois do exame de rotina de ressonância magnética em que foi detectado que as lesões do crânio e da medula estão estagnadas e sem inflamação, após 6 meses do diagnóstico inicial.

Depois de uns 2 dias, os sintomas melhoraram mas serviram para me lembrar que a minha saúde hoje, mais do que nunca está diretamente ligada ao meu emocional e que preciso sempre ficar serena e evitar ao máximo entrar em conflitos ou sofrer abalos emocionais. Sei que não está no meu poder controlar o que acontece no mundo, ou como as pessoas agem, mas sim, está no meu poder controlar a forma como essas coisas me afetam.

Para isso, eu tenho todas as ferramentas ao meu alcance, pois faço um trabalho espiritual já há 6 anos. É através desses estudos místicos, da prática da meditação e do Reiki que posso ser capaz de me manter serena, mesmo diante de todo esse caos que está acontecendo não só no RJ, como no Brasil e no mundo. É difícil, mas não impossível e a minha saúde exige isso, antes de tudo. Recomendo a todos, independente do estado atual de saúde, a fazerem o mesmo. É importante, principalmente nos tempos atuais se buscar atividades onde se desenvolva o contato com nosso eu interior para nos mantermos equilibrados. Namastê!