A quebra do padrão

A quebra do padrão

27 de agosto de 2018 2 Por jugomes

Sim, eu sei que ficar sem postar num blog é um erro indesculpável, mas, já querendo limpar minha barra, nesses últimos 2 meses aconteceram vários fatos que desorganizaram bastante minha rotina. Só que, sendo sincera, acima disso, há também um hábito mais ou menos recorrente de abandonar as coisas pelo caminho. Foi assim, por exemplo, com os esportes, com a música e, apesar de ter tido um blog antes que durou um certo tempo, ele também acabou sendo abandonado.

Eu poderia deixar pra lá novamente, mas, o fato de estar escrevendo essas linhas depois de mais de 2 meses sem postar aqui é a prova de que pretendo interromper esse hábito. Sei que pode parecer bobagem, mas é importante que eu reconheça em mim a capacidade de persistir e, se for preciso para isso que eu me obrigue a escrever, nem que seja um pouquinho, por dia, acho que me fará bem. É um compromisso que quero ter comigo mesma.

Talvez o fato desse blog atual ter começado com uma proposta meio ousada de tentar ser uma espécie de exemplo e fonte de informações sobre a doença que descobri ter, a verdade é que não me agrada que ele se resuma a isso. Mesmo porque, a minha vida não se resume à doença. Então, por mais que eu continue sempre trazendo informações ou relatos que bem ou mal vão incluir esse assunto, é claro que outras coisas serão abordadas também.

Retomando o que escrevi no primeiro parágrafo, vou citar algumas coisas que me aconteceram nesse período em que não escrevi no blog e que vou detalhar melhor nos próximos posts. Primeiro, uma tensão muito grande que passei com meu plano de saúde que por questões alheias à minha vontade teve que ser trocado. Em seguida, o fato de ter voltado a estudar, pois me inscrevi numa disciplina do doutorado, na intenção de já utilizar os créditos para o caso de conseguir passar na próxima seleção e, finalmente, o que mais me abalou, a morte da Maysa, minha querida amiga.

Então, me inspirando no exemplo que foi Maysa para mim, eu retomo as postagens aqui, com o firme propósito de continuar sempre em frente. Reconhecendo minhas limitações e buscando superar as dificuldades que muitas vezes sou eu mesma que crio. Estamos sempre em construção e reconstrução, não é mesmo?