
É só uma picadinha… 2 meses de medicação.
Hoje faz 2 meses que iniciei meu tratamento. A medicação escolhida pelo meu neurologista (Acetato de Glatriâmer, ou Copaxone) tem uma vantagem muito grande sobre os corticoides que é o fato de ter pouca incidência de efeitos colaterais. Mas, apesar dessa grande vantagem, tem a parte um pouquinho chata que é ter que tomar uma injeção diariamente. Digo “um pouquinho” porque é claro que, dentre os muitos efeitos que uma medicação pesada pode ter, as que esse remédio causam são as menos ruins.
A “picadinha” em si é subcutânea e não dói nada, mas assim que a medicação entra, é bastante dolorido a ponto de eu precisar ficar imóvel com gelo no local por pelo menos uns 30 minutos até que a dor passe. Além dessa reação no momento da aplicação, as reações mais comuns, eu diria que comum é pouco, as quase certas são as reações cutâneas. Há outras previstas na bula, como taquicardia, falta de ar, dor torácica, entre outros, mas nãos as tive. Em geral a região da aplicação tem ficado com uns inchaços assim:
Parece que um mosquito mutante de Itu me picou! rsrsrs… Depois a região fica dolorida, às vezes coça e em alguns locais depois que o inchaço some ficam com uns caroços por vários dias. A enfermeira do laboratório disse que com o tempo essa reação melhora, vamos ver se isso acontece mesmo. De qualquer maneira, depois de um tempo os inchaços somem e a maioria dos caroços também, embora ainda sinta alguns, mesmo depois de algumas semanas. A enfermeira recomendou colocar uma compressa de água quente e fazer uma massagem no local pra ver se melhora.
A aplicação pode ser feita diretamente com a seringa ou com o aplicador que o laboratório envia, como mostrei no último post. Eu não consigo sem o aplicador, me dá muito nervoso, aí peço ajuda pra Ale que tem muito jeito e uma mão super leve. Sempre que ela pode, prefiro que ela aplique.
No dia 29/03/2018 iniciei esse tratamento e espero que, mesmo com essas reações meio chatinhas, que eu continue íntima dessas seringas pois se assim continuar, é sinal de que o tratamento está sendo bem sucedido. Minha caixinha coletora está ficando cheia e espero preencher muitas mais. As outras opções de tratamento não são nada agradáveis, então, que eu fique com essas “picadinhas” por muitos anos! Elas são muito bem-vindas!
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É isso, Ju. Que as picadinhas, e as reações que delas advêm, que como vc mesma disse, são as mais tranquilas, continuem sendo as constatações de que tudo está correndo mais do que maravilhosamente bem. Até que um belo dia, porque ele chegará 🙏, nem mais as picadinhas precisarão fazer parte do seu dia a dia. Keep believing! ❤️🙏❤️
Deus te ouça! A ciência avança e a gente acompanha! Quem sabe um dia a cura apareça? Vamos em frente! Bjsss!
Muito bom ver você super adaptada ao tratamento que não é tão invasivo! Viva!
E viva acima de tudo o avanço da tecnologia, da medicina! Há anos atrás sequer havia tratamento para a doença e em um futuro bem próximo pode se tornar apenas um comprimido… Ou uma cura definitiva! Beijoooooo
Exatamente! A ciência avança e nós vamos acompanhando. Vamos em frente sempre! Bj grande!